quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

1º MATADOURO DE VERTENTE DO LÉRIO



      
                Quando foi formado o Povoado de Vertente do Lério, as condições  eram muito precárias, veja a foto do matadouro na época, em campo aberto, com o povo assistindo as matanças. Mas por volta dos anos 80 foi construído um Matadouro Público, que hoje funciona dentro das condições legais.

                                              Postado por:   Cláudia Lima

sábado, 15 de janeiro de 2011

FOLIA DO ZÉ PEREIRA EM VERTENTE DO LÉRIO

Há muitos anos a atração Carnavalesca da "Folia do Zé Pereira" é cultivada pelos habitantes de Vertente do Lério. Relatos de moradores mais antigos dão conta de que a Folia de Zé Pereira foi introduzida em Vertente do Lério, por seu ilustre morador ZÉ HILTON(in memorian) e hoje é mantida por grande parte da população de Vertente do Lério.




A Figura do Zé Pereira é representado por uma pessoa fantasiada, vestindo máscara, que desfila no lombo de jumento pelas principais ruas da cidade, sendo acompanhado por uma orquestra e por um grande número de pessoas, também fantasiadas.
A Curiosidade fica por conta do Mistério que ronda a figura do Zé Pereira, pois até hoje não se descobriu quem é a pessoa que encontra fantasiado de Zé Pereira.

CULTURA: Folia do Zé Pereira

Zé Pereira é uma forma de diversão carnavalesca caracterizada por um ou vários foliões tocando bumbos e desfilando em parada.

No Brasil

A constatação da existência de uma diversão carnavalesca conhecida como Zé Pereira em Portugal do século XIX parece apontar para a forte influência lusitana no surgimento da brincadeira no carnaval carioca. Há uma errônea, mas infelizmente consagrada versão, que atribui a "invenção" do Zé-Pereira a um português de nome José Nogueira de Azevedo Paredes, comerciante estabelecido no Rio de Janeiro em meados do século XIX. Divulgada na maioria dos livros sobre carnaval, essa versão acabou ocultando toda uma série de influências que contribuíram para o surgimento dessa curiosa categoria carnavalesca. 
Na segunda metade do século XIX, o termo era usado para qualquer tipo de bagunça carnavalesca acompanhada de zabumbas e tambores, semelhantes ao que chamaríamos hoje de bloco de sujo.  Os Autores Ferreira (2005) e Cunha (2002) abordaram o tema com profundidade destacando a multiplicidade de forma e conceitos que podiam envolver as diversas brincadeiras chamadas genericamente de Zé Pereira.
Um momento importante na fixação da brincadeira no imaginário da folia carioca seria a encenação, em 1869, de uma burleta carnavalesca intitulada O Zé Pereira carnavalesco. O sucesso da apresentação — uma espécie de adaptação livre da peça Les pompiers de Nanterre (Os bombeiros de Nanterre) — deveu-se, principalmente, à versão para o português da música-tema francesa que se transformaria num verdadeiro hino carnavalesco, sendo tocado até hoje:
E viva o Zé Pereira.
Pois a ninguém faz mal
E viva a bebedeira
Nos dias de Carnaval
A partir daí o conceito da brincadeira do Zé Pereira iria adquirir feições tipicamente brasileiras associando-se à alegria característica das ruas da folia no Rio de Janeiro. O passo seguinte seria a "oficialização" do Zé Pereira através do estabelecimento de sua genealogia e de sua morfologia resumidas na obra de Moraes (1987).
Uma curiosidade: na cidade de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais, no período do Carnaval, pode-se assistir, ainda hoje, ao desfile de Zé-Pereiras, em forma muito semelhente à tradição portuguesa.

Na cidade de Vertente do Lério, também, se cultiva a tradição Carnavalesca do Zé Pereira, nos moldes do típico carnaval brasileiro.

Fonte: Wikipédia